Professores participaram da fase final da iniciativa que leva água para escolas do campo
O projeto Cisternas nas Escolas é uma ação realizada pela Federação dos Trabalhadores Rurais em Agricultura de Pernambuco (Fetape), em parceria com o Governo Municipal de Garanhuns, através da Secretaria de Educação e a Articulação Semiárido Brasileiro (Asa). Uma reunião de culminância foi realizada durante esta quinta-feira (7), na Escola Municipal Professor Antônio Gonçalves Dias, o Caic, com os professores das escolas contempladas, com o intuito de promover uma troca de experiências.
O evento foi iniciado com uma apresentação dos alunos do quinto ano da Escola Municipal Virgília Garcia Bessa, pertencente à comunidade quilombola Castainho. Os estudantes, juntos ao professor Carlos Barros, fizeram uma dança com músicas influenciadas por raízes africanas. Após o momento, a mesa foi composta pela secretária de Educação de Garanhuns, Eliane Vilar, e representantes das secretarias de Educação de Lagoa do Ouro e Palmerina; Sindicato de Trabalhadores Rurais; Fetape e a gestora do Caic, Hilca Catão.
Além de Garanhuns, escolas de Palmerina e Lagoa do Ouro também recebem o projeto. O monitor pedagógico da ação pela Fetape, Gilberto Branco, explicou a etapa final da iniciativa. “Já estamos na última parte do projeto e as construções já estão em fase final. Além de tudo isso, as oficinas com professores e gestores foram executadas e o resultado está sendo visto hoje. Estamos vendo todos motivados. Eles entenderam a proposta no sentido da contextualização da educação para convivência com o semiárido. O intuito é trabalhar a cisterna como uma proposta de convivência com o local em que moram. Nós quebramos o paradigma de que o semiárido é um local difícil de morar”, destacou.
A secretária de Educação de Garanhuns, Eliane Vilar, enfatizou que o projeto tem um valor social para as escolas do campo. “Em Garanhuns, temos 16 escolas do campo com cisternas. Esse projeto é de grande importância porque a água nas escolas não vai faltar. As cisternas têm capacidade de 52 mil litros e vão poder abastecer não só as instituições, mas também as comunidades. Essa iniciativa vem para contextualizar um processo de campo que assegura os direitos dos alunos de não precisarem se deslocar para a cidade para estudar. Faz com que as pessoas do campo se sintam contempladas com um olhar diferenciado”, ressaltou.
Foto: Ayane Melo – Seduc/PMG
Texto: DANIELA BATISTA
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